Como prometi, vou fazer um diário do meu treinamento com meu cão guia. Favor descontar erro, porque aqui é tudo muito corrido. Estou escrevendo de madrugada.
Antes de vir para o treinamento em Nova York, fiquei uma semana na casa de amigos na Flórida. Mesmo assim, o dia de viagem foi longo. Apesar de o vôo ser só 11:00 da manhã, acordei às 7, por causa do trânsito intenso da manhã.
Por causa do mau tempo em Nova York, meu vôo atrasou mais de uma hora. Assim, aterrissei no aeroporto de Laguardia por volta das 3 da tarde, onde as instrutoras Maria e Jodi já me esperavam. Até Smithtown, onde fica a Guide Dog Foundation For the Blind, foi mais uma hora e meia dirigindo.
Como o jantar aqui é 5:30 da tarde, já jantamos a comida maravilhosa de Kavin, que é chefe de cozinha e eu já conhecera da outra vez.
Chegar a GDF é sempre como chegar em casa, pois já conheço muitos aqui há 18 anos, quando treinei meu primeiro cão guia, Tyra. Então, foi o momento de rever velhos amigos e conhecer os novos. Mas até agora, só reencontrei velhos amigos.
A emoção ao entrar na fundação foi muito grande. Estou cada vez mais perto de conhecer meu novo cão guia. A vontade de chorar foi muito grande, de tanta emoção e felicidade. Estou até meio enjoada, com dor de barriga, de tanta emoção.
Hoje o dia foi para os instrutores falarem como será o treinamento, ensinarmo-nos a andar pelo dormitório sozinhos e desfazermos as malas. Mas só pude desfazê-las lá pelas 10 da noite.
Antes, uma das instrutoras apresentou-me dois labradores lindos: uma, com três patas, eles são do meu antigo instrutor Doug, que está fazendo treinamento domiciliar.
Aqui, nós temos quartos privados com banheiro.
Agora, vou dormir, que estou podre. Até a próxima!.